Oi amores, tudo bem com você? Espero que essas palavras te encontrem bem!

Talvez uma das armadilhas mais comuns na educação seja a superproteção. Caímos nela com tanta frequência que vale a reflexão. Queremos proteger para que não doam e para que nós também não venhamos a doer de vê-los doer. Já dói só de pensar!

Nossa estratégia então, é superproteger. Protegemos da dor fazendo por eles ou mesmo tirando a importância das consequências de suas escolhas. Criamos atalhos, garantimos e nossa intenção é clara. Não queremos que sofram com a realidade dura que se impõe tantas vezes em nossas vidas e na deles não será diferente. O ponto é que quando superprotegemos estamos também olhando para eles não como capazes de aprender e de se desenvolverem com os desafios da vez, mas como fragilidade e incapacidade.

Nossa vulnerabilidade existe, a entrega do melhor possível e dos resultados como rica informação para o aprendizado disponível, também. Quando acompanhamos o voo dos nossos filhos não precisamos cair na armadilha de superprotegê-los porque os veremos aprender e seguirem lindamente desenvolvendo mais e mais recursos para lidarem com a realidade.

Fomos feitos para aprender, nossos filhos também. Todos os dias aprendemos, nossos filhos também. Precisamos de suporte, acolhimento e parceria nesta caminhada, nossos filhos também. Crescer é desafiador para todos nós porque implica em nos colocarmos vulneráveis perante o novo e humildes para aprender com acertos e erros. Mas que caminho mais lindo é a vida assim. Terá desconforto com certeza, mas jamais solidão. Haverá amor pelo caminho e pelo caminhar, a cada passo de cada vez. O Amor nos amou, é conosco e por isso, podemos sempre amar e compreender nesta vida compartilhada que vivemos!

Vamos juntos?

Com amor Dani

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