Perceba suas atitudes e não apenas as justifique

Escrito em 20/09/2021
Daniella Faria


Oi, gente, tudo bem?

Quando colocamos a lupa em nosso coração começamos a perceber nossas intenções, atitudes e palavras acontecendo. É difícil, mas tão importante! Nosso funcionamento automático vai na direção de sempre justificarmos as nossas atitudes no que o outro fez primeiro. É o famoso só gritei com você porque você me tirou do sério.... conhece? Eu também.

Quando estamos na lógica do “eu só isso porque você aquilo” estamos reativos, sem escolha de nossas atitudes e normalmente com pouca paciência também. Vejo a paciência como esse tempo, às vezes bem pequenino entre o estímulo que acaba de chegar e nossa resposta.

A frustração de recebermos um estímulo diferente do que gostaríamos vem acompanhada de irritação e partimos direto para a reação normalmente agressiva na tentativa de mudarmos a realidade para cumprirmos as nossas expectativas.

É triste porque acabamos agredindo as pessoas que mais amamos. Nesta postura, nos colocamos na centralidade da vida, queremos do nosso jeito, queremos que o outro seja e aja como gostaríamos que fosse.

Quando colocamos uma lupa em nossos corações perceberemos nossas falhas a começar por querermos tudo do nosso jeito, querermos o nosso plano. Esse querer denuncia nossa prepotência, nossa arrogância frente a existência do outro, frente a vida. Esse querer escancara a vulnerabilidade que somos, nos convida a possiblidade de fazermos a nossa parte, fazermos o melhor possível o que é muito diferente de termos o controle tão desejado. Não temos o controle.

Nosso convívio é um treino lindo para cuidarmos do que fazemos, de nossas palavras e atitudes. O outro também é falho e está fazendo o melhor possível. Não somos iguais e sempre podemos nos ouvir, nos considerar em nossas necessidades, às vezes tão diferentes e, nos amarmos nesse espaço incrível que é a convivência. VIVER COM é sempre uma linda oportunidade de sairmos do centro da vida e olharmos a nossa volta nesta incrível oportunidade de amarmos o próximo e compreendermos suas necessidades. A colheita desse processo é compreensão, compaixão e amor em nossas relações. Que presente!

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