Olá, amores, tudo bem?
Esse talvez seja um dos maiores desafios dentro das famílias nestes últimos tempos, você concorda?
O celular veio para ficar, faz parte de nosso cotidiano. Estamos todos aprendendo a lidar com esta realidade. A tecnologia faz parte da vida de todos nós, está incorporada às nossas atividades, traz facilidades e perigos. É importante demais que tenhamos atenção para que toda essa tecnologia permaneça como meio e não se torne o fim. É possível perceber a diferença quando constatamos o quanto nos conectamos com quem está longe fisicamente e podemos acabar distanciados de quem está perto. Já reparou? Se não cuidarmos já viu!
No processo de educação, como pais, é fundamental estarmos atentos aos tipos de estímulo, o tempo de uso, além do propósito de uso das telas (meio e não fim). Para a manutenção desta relação de forma saudável o processo de aprendizado e educação também são necessários. Isso significa que, como tudo na vida haverá limites, o convite ao uso responsável e bom equilíbrio com outras atividades da vida.
Por isso precisamos como pais estarmos atentos a medida, o quanto e o como todo esse universo está sendo utilizado pelos nossos filhos. Sinais de desequilíbrio existem: nenhum interesse por outra atividade, muita dificuldade em sair do eletrônico, irritabilidade, impulsividade, sono desregulado, falta de interesse nas relações com familiares e amigos, ansiedade para a hora em que poderá estar no eletrônico, dentre outros.
O ponto inicial para esse processo na família também parte de como toda esta tecnologia está acontecendo na vida dos adultos. Como está a nossa medida com o celular? Usamos como meio ou como fim? Como estão os encontros com aqueles que estão perto de nós? Reconhecermos nossas dificuldades nesta área será importantíssimo para a caminhada com os nossos filhos.
O trabalho educativo acontece diariamente e não podemos nos esquecer do quanto toda essa tecnologia oferece as crianças e a nós adultos, um conforto imediato, bem-estar no toque dos dedos. Distraídos entretidos seguimos afastados de quem está perto. Esse é exatamente o estímulo que nos afasta da vida a nossa volta. Neste sentido, a permanência no celular, no eletrônico como fim, acaba por tornar tudo efêmero, fugaz, superficial e descartável. Perigoso para adultos e crianças porque deixamos de nos relacionar, de plantar boas sementes, regar, aprender e colher.
Relacionar-se com a vida é tempo, entrega, encontro e é neste processo que a vida acontece. Quando pensamos na construção de um bem maior veremos amor, dedicação, esforço e um processo acontecendo em todos os setores da vida.
O não para esse imediatismo será semente potente para a colheita de um bem maior a frente. O desconforto fará parte, o acolhimento, a compreensão e o amor também. Vamos juntos? Vamos ajustar a medida e viver? Eu topo e você? Bora desligar o celular e encontrar quem está aí do seu ladinho? 3..2...1
Com amor, Dani
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