Oi gente, tudo bem?

Nesta semana já falamos de autoestima e hoje falaremos da autoconfiança. Adoro esses temas porque eles nos convidam a percepção do quanto estamos aprendendo e as crianças também.

Na expectativa e exigência de performance perfeita o que constatamos na maioria das vezes, é o medo de tentar e falhar. Nesse momento é comum pensarmos: Falta autoconfiança. Será? Pensamos isso porque ainda estamos em busca de darmos conta de tudo perfeitamente, de saber o que ainda não sabemos e para isso, carregamos o mundo nas costas. Fomos nós quem colocamos o nosso valor na performance em busca de amor, lembram?

 Normalmente, quando agimos assim, nós nem tentamos porque nos protegemos do possível fracasso, nos protegemos do desconhecido. Se não podemos falhar melhor não arriscar. Justificamos, culpamos os outros e nos protegemos. As crianças sentem assim também.

Quando acolhemos nossos filhos em suas falhas e compartilhamos o quanto estamos todos aprendendo, estamos dizendo aos nossos filhos o quanto, em todo processo, a falha faz parte do caminhar, faz parte do aprender.

Acolhidos e amados, podemos convidá-los a entrega do melhor possível e a aprender com os acertos e erros para a próxima vez. O que você aprendeu nesta situação e fará diferente? O que apreendeu e manterá assim? Nesta experiência será possível reconhecer a excelência da entrega e o aprendizado acontecendo dia após dia. Aprender assim é paz.

Nesse sentido, a autoconfiança não é alimentada pelo acertar tudo, ao contrário, é alimentada pelo Amor que chegou primeiro e possibilitou a entrega do melhor possível dentro da vida real acontecendo, com falhas e acertos. O presente é vemos surgir a autoconfiança repleta de humildade de quem se percebe aprendiz. E de quem não está só pelo caminho.

Com amor, Dani

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