Como está a autoestima dos nossos filhos?

Escrito em 13/04/2021
Daniella Faria


Oi gente! Tudo bem?

Hoje gostaria de trazer uma reflexão para todos nós sobre autoestima. Normalmente vemos essa questão do amor-próprio sendo bastante estimulada, mas será que estamos trabalhando o amor próprio dos nossos filhos pelo melhor caminho?

Temos a nossa volta um convite maçante para a autoestima alta pelo caminho da performance, pelo desenvolvimento de habilidades ou mesmo pela expectativa de sempre acertarmos, ou sermos quem deveríamos ser para termos valor, amor, reconhecimento e pertencimento.

Nesse processo o que acaba acontecendo com todos nós e com as crianças também, é que criamos a lógica de que precisamos ser essa perfeição para sermos amados e acabamos por esconder quem realmente somos.  Escondemos nossas falhas por medo de perdermos o amor. Acabamos adoecidos e tomados pelo vazio em nossos corações. Você já se sentiu assim? Eu já!

Como recebemos as falhas dos nossos filhos? Como percebemos as nossas próprias falhas? Acolhemos ou exigimos? Será que nosso amor está atrelado a performance?

A realidade é que somos falhos, erramos, queremos do nosso jeito, somos prepotentes, arrogantes, centrais em nossa vida. A verdade é que estamos aprendendo todos os dias, não somos perfeitos, estamos longe disso. Quando nos damos conta da realidade podemos ver nosso orgulho quebrantado, nossa necessidade de Deus crescer e a lógica do amor e das nossas relações se transformar.

Passamos a cuidar do que sai de nós, exatamente por essa percepção dos nossos corações. As falhas são encaradas com humildade e responsabilidade. O pedir perdão e o perdoar passam a ser parte das nossas relações diárias e o amor acontece. Nessa relação vertical com o Supra sentido recebemos o amor mesmo sem merecer. O Amor que nos amou primeiro nos mostra que esse amor não está atrelado a performance. É Graça!

Com nossos filhos a falha também acontece, porém, quando vivemos o espaço de compaixão e amor por eles falhos como são, também saímos na relação entre nós do amor atrelado ao desempenho. Acolhidos não precisam esconder de nós seus erros, pelo contrário, têm certeza de que são amados mesmo assim, na certeza de que serão acolhidos e do quanto estão aprendendo, assim como cada um de nós.

O fruto desse processo é proximidade, gratidão, humildade e a vontade por aprender e aprimorar. Não pela barganha do amor, mas pela gratidão de recebê-lo. Que presente vivermos esse caminho com nossos filhos, dentro da nossa família.

Vamos?

Com amor, Dani

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