Oi gente! Tudo bem?

Quando acolhemos nossos filhos estamos dizendo algo muito importante: Eu te amo. Estamos todos aprendendo e, principalmente: você não está só, eu estou com você.

Encontrar a dor nua e crua, dói. Encontrar um filho nesse lugar é muitas vezes assustador e, nosso ímpeto imediato é de buscar tirar a criança de lá. O que não percebemos é que, às vezes temos pressa em cessar a dor porque queremos cessar a nossa dor de vê-los doer.

O ponto é que para isso acabamos caindo na armadilha da exigência. Você deveria ter feito diferente para que não estivesse doendo agora, nem eu. Ou partimos para minimizar a dor na intenção de que ela diminua. Não foi nada, ou já passou. Ou partimos para culpar o mundo da dor que se apresenta. Todas essas tentativas nos afastam e a dor segue firme, junto da distância que pode surgir entre nós. Afinal, a leitura que a criança faz é de que não deveria estar sentindo assim.

Me toca profundamente perceber a conexão de amor que vivemos nos momentos em que acolhemos o próximo na dor. Ou quando somos acolhidos na dor. A conexão neste momento é tão profunda que fica difícil colocar em palavras. Você sente assim?

Nesta conexão tão profunda, vemos surgir um lugar seguro entre nós que muitas vezes, se traduz no choro que compartilhamos ou mesmo num abraço apertado e de longa duração. Tem colo, silêncio, conversas, olhos nos olhos, mãos dadas, oração, aprendizado, tem presença, tem encontro, tem nós. Estamos juntos no Amor!  E neste Amor não estamos sós. O Amor que nos amou primeiro certamente está presente e nos preenchendo com a Sua Graça, propósito, vida e Paz!

Com amor, Dani

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