Oi gente, tudo bem com você? Eu espero que sim.

Ninguém gosta, mas a verdade é que erramos, todos os dias todos nós falhamos. Seja nas nossas atitudes, escolhas, respostas, ou mesmo dentro dos nossos corações na constatação das nossas intenções. 

Existem duas armadilhas nesse processo:

Uma bastante atual e difundida para esses momentos, acontecem numa postura arriscada. Mais ou menos assim. Já que erro mesmo então tá tudo bem, eu não ligo, faz parte mesmo. Muitos apertam aquele botão do não me importo, conhecem? Essa postura, apesar de trazer um alívio imediato, não gera nem aprendizado, nem um aprimoramento das nossas atitudes ou do nosso caráter. É utilizada como justificativa para todos os erros, afinal somos falhos mesmo. Nesse caminho, seguimos irresponsáveis, acabamos ferindo aqueles que mais amamos e o ciclo segue se repetindo assim.

A outra armadilha está em colocarmos nosso valor nos resultados perfeitos. Neste lugar, o erro é compreendido como desvalor. O que fazemos para evitar esse desvalor acaba sendo a constante culpabilização dos outros ou das circunstâncias para que eu continue não me percebendo falho. Só falhei porque você fez tal coisa, ou porque os outros, etc… Esse mecanismo também impede o aprendizado, afinal, toda a energia está voltada para a preservação da nossa própria autoimagem.

Mas há um caminho leve e de aprendizado na falha que somos. Nesse caminhar, podemos também constatar como somos amados por Deus, sem merecermos. Perceber-se falho, pelo menos para mim, na intensidade que vivi e vivo, me possibilitou realizar profundamente a minha necessidade de Deus. E a partir desse amor, a responsabilidade e oportunidade de aprender só cresceram.

Chegamos ao aprendizado quando reconhecemos a falha, assumimos a responsabilidade, pedimos perdão ao que nos cabe e aprendemos como podemos fazer diferente na próxima vez. Está garantido? Não, mas uma coisa te afirmo. É certa a leveza pela alegria imensurável de não estamos sós a cada passo do caminho.

O que você aprendeu hoje? Vamos juntos?

Com amor, Dani

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